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Este restaurante em Paris é muito legal! A comida não é boa, mas a vista da Torre Eifel, quando começa a acender as luzes, à tardinha, de baixo para cima e mudando de cores, é fantástica!

Minhas fotos ficaram feias porque estava garoando e fui lá fora. Deu zebra na lente da minha máquina. Mas tenho boas recordações do que vi.

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Sevilha – Espanha

Abaixo fotos do nosso lanche…bem gostoso!

História

A época tartésica

Não há certeza, porém pensa-se que foi fundada pelos tartessos, concretamente os turdetanos, cerca do século XIII a.C., com o nome de “Hispal”. Depois foi ocupada pelos fenícios e cartagineses.

A época romana

As tropas romanas entram no ano 206 a.C., comandadas pelo general Cipião Africano, derrotam os cartagineses, que habitavam e defendiam a região, e convertem-se nos seus sucessores no sul peninsular. O general não tinha confiança na cidade pelo carácter agressivo e violento dos cartagineses, e decidiu fundar uma cidade num local próximo, e ao mesmo tempo afastada, para evitar beligerâncias, e é assim que nasce Itálica, actualmente em ruínas. Os romanos latinizaram o nome da cidade e chamaram-lhe Híspalis. Durante este período foi um dos conventos jurídicos da Bética, o Hispalense.

A época visigoda

Em 426, foi tomada pelos vândalos, com Gunderico como dirigente. Um século depois, os vândalos foram substituídos pelos visigodos, e, com Recaredo, alcançou Sevilha um grande esplendor. Depois da invasão muçulmana da península Ibérica em 711, Sevilha converteu-se junto com Córdoba numa das cidades mais importantes do ocidente europeu.

A época moura

Em 712, Musa ibn Nusair, acompanhado pelo seu filho Abd al-Aziz ibn Musa e por um exército de 18 000 homens, cruzou o estreito e procedeu à conquista do resto do território visigodo. Ocupou Medina-Sidonia, Carmona e Sevilha e, seguidamente, atacou Mérida, que, após um ano de sitiada, foi conquistada. A cidade passou a ser território mouro. Desde Mérida, Musa dirigiu-se a Toledo.

Foram os mouros que lhe deram o nome de Ishbiliya (em árabe, أشبيليّة), que derivou depois em Shbiya, para terminar no nome atual. Nesta época, a sua riqueza cultural cresceu enormemente pela cultura árabeem tanto que tinha dependência do Califado de Córdoba, convertendo-se na mais importante de Al-Andalus. Foi capital dum dos reinos de taifas mais poderosos desde 1023 até 1091, governado pela família dos abádidas. Na época do Califado Almóada, construíram-se a Giralda, o Alcázar e a Igreja de São Marcos. Entre finais do século XI e até meados do século XII, assentaram-se os almorávides na cidade, uma época muito boa para os negócios e a arquitectura. Os cristãos reconquistaram a cidade em 1248 durante o reinado de Fernando III de Castela.

A baixa Idade Média

Depois da reconquista uma nova cultura tomou a cidade, os judeus, vinham desde todos os lugares, principalmente de Toledo e com certeza os que um século anterior tinham sido fugidos do rio Betis a Tejo, alguns dos mais influentes foram beneficiados com o reparto da cidade. Nunca foram bem vistos, pela sua destreza econômica e pela rivalidade que tinham com alguns clérigos. Entre os anos 1354 e 1391 a alfama foi continuamente assaltada e saqueada. A partir de então a falsa conversão de alguns praticantes de outras religiões, permitem-se actos inquisitivos na cidade, e é assim como celebrou-se o primeiro auto de fé em Sevilha a 6 de Fevereiro de 1483, no que foram queimadas vivas seis pessoas. Um decreto de 1483 anunciou que começava-se a expulsar da região andaluza em geral os judeus que não foram baptizados, em 1492 foram desterrados os judeus de todo o país.

O descobrimento das Américas

O descobrimento do Novo Mundo em 1492 foi muito significativo para a cidade, que se converteria no primeiro porto de saída europeu até América. Sevilha era em finais do século XVI um dos principais portos castelhanos no comércio com a Inglaterra, Flandres e Génova, fundamentalmente.

Os reis fundaram a “Casa de Contratación” (actualmente é o Arquivo de Indias), desde Sevilha dirigia-se e contratavam as viagens, controlando as riquezas que entravam da América, e era o principal porto de ligação. Nesta época teve uma grande expansão urbana superando os 100.000 habitantes, convertendo-se na maior cidade da Espanha. Mesmo assim converteu-se numa metrópole com consulados de todos os países da Europa, e comerciantes vindos de todo o continente que ficavam estabelecidos em Sevilha para realizar as suas empresas. Isto foi o que converteu a cidade num centro multicultural, com um forte florescimento das artes, em especial da arquitectura, escultura, pintura e literatura, jogando um papel importante no Século de Ouro espanhol Nesse século terminaram as obras de construção da Sé, e outros edifícios novos como a Casa Pilatos, o Palácio de las Dueñas, e a Colegiata do Salvador. Também, como Sevilha era porto de América, foi residência de geógrafos e cartógrafos, como Américo Vespucioque faleceu nesta cidade a 22 de fevereiro de 1512.

O século XVII

A partir do século XVII e século XVIII a sorte de Sevilha começa a mudar, a principal causa é que a Casa da Contratação, passou a ser controlada desde o porto de Cádiz com o que a cidade tinha rivalidade desde faz tempo. Também sofreu a crise económica que afectou toda a Europa além das habituais inundações e outras calamidades como foi a epidemia com a que foi atingida em 1649, com mais de 60.000 mortos, aproximadamente 46% da população existente, passando Sevilha de 130.000 para 70.000 habitantes.

Nem tudo foram desgraças para a cidade, já que foi o início de uma boa época para as artes em todas as manifestações. Sevilha, empolgada pelo espírito contra-reformista transformou-se numa cidade convento. Em 1671 havia 45 mosteiros de frades e 28 de freiras. Franciscanos, dominicanos, agostinhos e jesuítas instalaram-se nela.

O século XVIII

A invasão francesa também afectou Sevilha. Foi o Marechal Víctor com as suas tropas acompanhado do rei José Napoleão (José I), quem ocupou a cidade, sem disparar um único tiro, desde 1 de Fevereiro de 1810 até 27 de Agosto de 1812 quando tiveram de retirar devido aos contra-ataques desferidos pelas tropas anglo-espanholas.

O século XIX

Durante o século XIX chegou o comboio. Para a sua construção foi necessário derrubar as milenárias muralhas que circundavam a cidade, que, assim, começou a expandir-se.

O século XX

A Guerra Civil Espanhola também afectou a capital andaluza (onde o general Gonzalo Queipo de Llano se apoderou do comando da 2ª Divisão Orgânica), quando caiu nas mãos dos sublevados ao mesmo tempo que Cádis, Granada e Córdoba.

Foi também sede da “Exposição Iberoamericana” em 1929 e da Exposição Universal de 1992. Da primeira, o monumento mais destacado que permanece é a Praça de Espanha. Da Expo’92, permanecem parte das instalações que foram reconvertidas no parque tecnológico mais importante da Andaluzia, o parque temático “Isla Mágica” e a monumental ponte do Alamillo sobre o rio Guadalquivir do arquitecto Santiago Calatrava. Destaca-se na actualidade a realização das obras do Metro de Sevilha.

Clima

O Metropol Parasol no centro de Sevilha

O clima em Sevilha é mediterrânico, com influências continentais. A temperatura media anual é de 18,6 °C, o que faz desta cidade uma das mais quentes de Europa. Os invernos são suaves. Janeiro é o mês mais frio, com médias entre 5,2 °C e 15,9 °C e os verões são muito quentes. Julho possui as medias mais altas, entre 19,4 °C e 35,3 °C e todos os anos superam-se os 40° em várias ocasiões. As temperaturas extremas registadas na estação meteorológica do Aeroporto de Sevilha foram de -5,5 °C, em 12 de Fevereiro de 1956 e 46,6 °C, em 23 de Julho de 1995. Há um recorde não homologado pelo Instituto Nacional de Meteorologiaque é de 47,2 °C em 1 de Agosto de 2003. As precipitações são de 534 mm por ano, concentradas de Outubro a Abril. Dezembro é o mês mais chuvoso, com 95 mm. Há 52 dias de chuva por ano, 2.898 horas de sol e 4 dias de leve possibilidade de gelo.

Festas populares

Trajes da Semana Santa em Sevilha

Sem dúvida alguma, a principal festa de Sevilha é a Semana Santa, na qual 59 irmandades desfilam pelas suas ruas, saindo dos diversos templos até à “Carrera Oficial” (percurso oficial obrigatório para todas), que começa na Campana e finaliza ao sair da Catedral, onde se realiza a estação de penitência. Um terço da população participa nas confrarias como irmãos da luz, “costaleros” ou membros de uma banda.

Igualmente destacável é a “Feria de Abril“, festa de carácter folclórico que reúne cada ano milhares de pessoas vindas de toda Espanha (e não só) no recinto “ferial”. São típicas as “casetas” (barracas com forma de tendas) onde as pessoas se reúnem para cantar e dançar sevilhanas e flamenco. Durante a semana de “feria” realizam-se uma série de touradas de fama nacional, na conhecida praça de touros de Sevilha “La Maestranza”.

Esporte

Dois grandes clubes do futebol espanhol são sediados na cidade, o Real Betis e o Sevilla.

Fonte – Wikipédia.

Biblioteca Klementinum, em Praga, na República Tcheca…

Construída em 1722 como parte de uma universidade jesuíta, a biblioteca Klementinum, em Praga, na República Tcheca, é um fantástico exemplo da arquitetura barroca. Com seus mais de 20 mil livros, a biblioteca é considerada como a mais bela do mundo.

Parte dos livros raros e históricos que a biblioteca abriga foram recentemente enviados ao Google Books para digitalização. A biblioteca contém atualmente uma série de obras importantes e únicas, que têm significado global.

O interior da biblioteca barroca manteve-se intacto desde o século 18. O salão é decorado com afrescos no teto criados pelo artista Jan Hiebl. Também notável é a coleção de globos geográficos e astronômicos no centro da biblioteca. Estes são principalmente obras dos jesuítas. Entre os globos estão também relógios astronômicos, construídos principalmente por Jan Klein. BoredPanda, Klementinum