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Sempre Estilos@s, mesmo no dia-a-dia…
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Estilos@s amam e não abrem mão delas…
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Versáteis…levo sempre…quando vou para lugares frios…
Em viagens levo sempre um casaco de cor neutra ou preto e muuuuiiitas golas de pele de diversas cores. Cada dia uso uma gola diferente. Nunca repito fotos com a mesma gola.
Dica: levo-as dentro de uma embalagem de tecido para que não fiquem amassadas.
Golas menores,também fazem a diferença…
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Sempre faço e acho que ajuda muito as Estilosas…
Quando viajamos para países do Hemisfério Norte ou do Hemisfério Sul, tipo Canadá, Rússia, Finlândia e todos os Países Baixos, também, como os do sul do Continente Americano, compro golas de pele natural, gorros, casacos, botas forradas, etc… porque são muito baratas e de muito boa qualidade. A explicação é a seguinte: nestes lugares o dia-a-dia deles é frio e são roupas de uso contínuo para eles, são como uma calça jeans para nós.
Então, quando vou a qualquer lugar muito frio, levo um casaco preto comprido, que pode ser de pele ou de lã, e várias golas que guardo numa embalagem de tecido dentro da mala. Cada dia troco a gola e estou com um visual novo e lindo. Quando o frio é muito intenso, uso as golas grandes e quando é menos intenso, uso golas menores. Só variando a cor. Estou sempre elegante e não repito as roupas. Vale a dica para não ter que carregar muito peso e pagar mais o excesso de bagagem. Se gostaram da dica, me digam.
Destas golas a que mais gosto de usar é a lilás e verde escuro, a preta e a vermelha, mas não deixo de levar uma para cada dia de viagem porque elas não fazem volume. Outra coisa, tiro foto das que tenho em casa para não comprar outra igual.
ESTILOSAS amam! Qual seu preferido?
ESTILOSAS, lindos companheiros…aproveitem para escolher o seu.
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O chá é bebido há séculos e a sua origem remonta à China.
Conta a lenda que a árvore do chá foi descoberta, no ano 2737 a.C., por acaso, quando o imperador chinês Shên Nung, mais conhecido como o “Curandeiro divino”, dava um passeio pelas suas propriedades.
O imperador pediu a determinada altura que os seus servidores lhe fervessem um pouco de água enquanto descansava à sombra de uma árvore. Foi precisamente dessa árvore que uma folha se soltou e caiu dentro da taça de água fervida. Sem reparar, o Imperador bebeu, sendo dessa forma que nasceu a primeira chávena de chá. Terá sido este imperador que criou a medicina natural ou ervanária, testando ele próprio uma enorme variedades de bebidas medicinais à base do chá.
É bem provável que essa história nem seja verdadeira, mas dá um ar romântico à origem de uma bebida conhecida mundialmente. Esta lenda é divulgada como a primeira referência à infusão das folhas de chá verde, provenientes da planta Camellia sinensis, originária da China e da Índia. Na verdade, o primeiro registro escrito sobre o uso do chá data do século III a.C. O tratado de Lu Yu, conhecido como o primeiro tratado sobre chá com caráter técnico, escrito no séc. VIII, durante a dinastia Tang, definiu o papel da China como responsável pela introdução do chá no mundo.
Com tradições milenares, além das especulações, a China é considerada como a origem desta infusão, cujo consumo se espalhou a outros países dessa região pelas mãos de mercadores e monges, dando início a uma verdadeira conquista do planeta.
No início do séc. IX, a cultura do chá foi introduzida no Japão por monges budistas que levaram da China algumas sementes. A cultura teve êxito e desenvolveu-se rapidamente. O chá experimentou nestes dois países – China e Japão – uma evolução extraordinária, abrangendo não só meio técnico e econômico, mas também os meios artísticos, poéticos, filosóficos e até religiosos. No Japão, por exemplo, o chá é protagonista de um cerimonial complexo e de grande significado.
A chegada do chá à Europa não foi rápida.
As referências mais antigas que se encontram na literatura europeia à respeito do chá são atribuídas a Marco Polo.
No relato da sua viagem, e ao português Gaspar da Cruz, que teria citado o chá numa carta dirigida ao seu soberano. Já a sua introdução no continente europeu ocorreu no início do séc. XVII, em função do comércio que então se estabelecia entre a Europa e o Oriente. Ao que parece, foram os holandeses que levaram pela primeira vez o chá à Europa, intensificando o seu comércio, mais tarde desenvolvido pelos ingleses.
Na Inglaterra, o seu consumo difundiu-se rapidamente, tornando-se uma bebida muito popular. Essa popularidade estendeu-se aos países com forte influência inglesa, primeiramente nos Estados Unidos, depois na Austrália e Canadá.
Hoje, o chá é a bebida mais consumida em todo o mundo.
Existem atualmente cerca de três mil variedades de preparações para a infusão, embora os verdadeiros chás tenham sempre um ponto de partida: as folhas de Camellia sinensis, que é o seu nome científico. Produzidas em mais de 25 países, sobretudo na China, Índia, Indonésia, Quênia, Malawi e Sri Lanka. Os Açores é o único ponto da Europa onde o chá é cultivado.
Verde
As folhas são apenas passadas pelo calor, imediatamente após colheita, evitando, assim, a fermentação. O chá Gyokuro (gotas de orvalho), do Japão, é considerado um dos melhores – suas folhas são cobertas com tela antes da colheita e, assim, preservam a clorofila e perdem tanino, ficando adocicadas.
Preto
As folhas sofrem um processo de fermentação que confere ao líquido um tom avermelhado escuro e um sabor intenso. As folhas são colocadas em tanques fechados até fermentarem. Depois elas são aquecidas e desidratadas.
Oolong
Sofre um processo de fermentação muito curto. Uma secagem rápida é feita logo após a colheita. Depois as folhas vão para um tanque, para fermentar, mas o processo é interrompido no início. O sabor é suave. Este chá é o menos comum no mundo ocidental.
Aromatizados
Qualquer chá, independentemente do tratamento pelo qual tenha passado, pode receber a adição de outras folhas, frutas secas ou flores, cujo sabor se mistura ao seu.
ESTILOSAS e ESTILOSOS, gosto muito e uso sempre.
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Pashmina, um conforto para o inverno
Cada vez mais a pashmina, como é conhecida a manta no Ocidente, vem demonstrando que chegou para ficar. Hoje é um dos itens indispensáveis no quarda-roupa da mulher elegante. Mas é indispensável conhecer um pouco mais sobre esta peça.
Muitos confundem a pashmina com o cashmere. Apesar de serem parentes próximos, existem substanciais diferenças entre os dois. O cashmere, originário da região de Cachemira, no norte da Índia, possui uma textura mais grossa e áspera que a pashmina. Feito da totalidade do pelo das cabras da montanha apresenta uma fibra mais grossa, por volta de 16 a 19 microns em diâmetro contra a grossura de 10 a 16 microns da pashmina. Esta diferença se deve ao fato de apenas o sub-pêlo da barriga das cabras selvagens serem usados para a produção da pashmina. Já o cashmere aproveita o pelo das cabras na sua totalidade. Por outro lado a confusão intensificou-se, em parte, devido a um acordo firmado pelo marajá de Cachemira, que dava a esta região direitos sobre toda a produção do Nepal, deste material. Sendo assim, por muito tempo apenas a Índia podia produzir os tão cobiçados tecidos.
Em princípio, o uso da pashmina era reservado à nobreza. Tudo começou com uma peça shahtoosh , a mais fina de todas as tramas de pashmina. Por volta do século XVIII, quando o governador da Cachemira presenteou um visitante de Bagdá com um desses belos xales, que este tecido tornou-se conhecido dos ocidentais. Esta peça terminou nas mãos de Napoleão Bonaparte que o deu a sua esposa Josephinne. Esta, por sua vez, demandou peças de todas as cores possíveis, dando início, assim, a paixão ocidental pela pashmina. A suavidade da pashimina é devido ao tipo e a grossura do pelo usado na sua confecção. Esta fibra possui uma grossura inferior a 15 microns de diâmetro, o que é bastante significativo quando consideramos que o fio de cabelo humano possui uma grossura de 75 microns. Cada cabra selvagem produz de 80 a 100 gramas de pashmina por ano. Por outro lado, o shahtoosh é consideravelmente mais fino e leve que a pashmina, podendo uma manta deste material, passar facilmente por dentro de um anel. Shahtoosh é uma combinação da palavra persa Sha que significa “Rei” e toosh “xale”. Estes maravilhosos e cobiçados xales tem sido produzidos em Cashemira e disputados pelos nobres e poderosos por muitos séculos. Infelizmente, para colher a matéria prima do shahtoosh é necessário a morte do antílope que o produz. Sendo assim, sua exportação e venda nos países ocidentais foi devidamente proibida. Muitos produtores de pashmina dizem que a cabra doméstica, que pode ser facilmente criada, pode produzir uma pashmina da mesma qualidade que a selvagem e bastante similar ao shahtoosh. A diferença é que a pashmina pesa o dobro do shahtoosh, mas já se desenvolvem métodos de processamento para a criação da shahmina , um fio intermediário mais leve que a pashmina clássica. Enquanto a pashmina é vendida por um valor que varia de US$50 a US$ 1.000 o shatoosh custa entre US$ 3.000 e US$ 15.000, ou mais. Dizem que entre 629 e 645, o explorador chinês Hsuan Tsang, viajando entre a Ásia e a Índia, ficou fascinado com a maciez e delicadeza do shahtoosh. O primeiro europeu a visitar a Cashemira, o francês François Bernier, registrou sua admiração pelos delicados xales em 1660. A partir de 1770 estes xales se tornaram a coqueluche da nobreza européia. Segundo o Catmando’s Shoppe Craft, existem 3 tipos de pashmina:
Cuidar de uma pashmina não é difícil. Guarde seu xale enrolado para evitar desgaste na área dobrada. O ideal é mandar lavar a seco, mas se lavar em casa tome alguns cuidados. Não ponha na máquina, jamais. Lave à mão. Primeiro escove com delicadeza para remover o excesso de fibras. Basta lavar em água morna para fria, com um xampu natural e orgânico para cabelos com PH baixo. Muitos fabricantes usam o xampu Aveda, que consideram o melhor para isto. Para a secagem, torça delicadamente com a auxílio de uma toalha felpuda, estenda o xale para que reassuma seu formato natural e deixe secar sobre uma superfície plana, em área bem ventilada. Use uma escova bem macia para escovar o xale, levemente, na direção das fibras para afofá-lo. Passe com leveza com um ferro a vapor.
Ainda que o contexto varie de região para região, o budismo identifica algumas cores principais como importantes em uma variedade de circunstâncias e isto se reflete noas pashminas que mantiveram um status sagrado por centenas de anos:
Preto: significa a escuridão primordial. No reino da escuridão existe o som que não se ouve por ser tão alto que a audição não consegue captar. As maravilhas da criação podem se manifestar através do baixar gradual das vibrações. Ainda que o uso do preto nas imagens sagradas ou thangkas , seja recente, esta é uma cor altamente mística e de profundo significado esotérico. É a cor do ódio, transmutado, pela alquimia da sabedoria, em compaixão. Representa a eminência do absoluto, o limiar da experiência. É usado para terríveis ações rituais quando se dá a conquista radical do mal em todas as suas formas.
Vermelho: também importante dentro das pinturas religiosas é uma cor usada em poderosos rituais. É a cor da paixão transmutada em discriminada sabedoria. Sua associação com o coral, presente da Mãe Oceano aos homens, nos lembra nossa eterna fundação. O coral é uma das cinco pedras sagradas do budismo, logo esta cor simboliza a energia da força da vida. Protege contra a inveja e acredita-se que cure doenças e mesmo seja um antídoto contra envenenamento. É uma cor auspiciosa para a cultura tibetana, sendo uma das cores dos cinco Budas e a cor das vestes dos monges. Para os chineses o coral é o símbolo da longevidade e na Índia é usado para prevenir hemorragias.
Verde: representa, para os budistas, as qualidades de equilíbrio e harmonia. É a cor da natureza e da vida. Cor de um dos aspectos da deusa Tara, a deusa mais reverenciada no Tibet. Tara Verde representa a união do branco, amarelo e azul, cores simbolizando respectivamente os aspectos de paz, crescimento e destruição. A cor verde representa, também, o vigor da juventude e atividade. O Senhor do Carma budista, Amoghasidhi, associa-se a esta cor, reforçando a ideia de que verde é a cor da ação.
No que diz respeito ao uso de sua pashmina, o aspecto mais importante é saber que quanto mais uso seu xale tiver, mais macio e suave este se tornará, proporcionando, assim, conforto e calor, tanto no sentido físico quanto no sentido emocional. Por Patrícia Douat* |