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A nova minoria.

A nova minoria
É um grupo formado por poucos integrantes. Acredito que hoje estejam até em menor número do que a comunidade indígena, que se tornou minoria por força da dizimação de suas tribos. A minoria a que me refiro também está sendo exterminada do planeta, e pouca gente tem se dado conta. Me refiro aos sensatos.

A comunidade dos sensatos nunca se organizou formalmente.

Seus antepassados acasalaram-se com insensatos, e geraram filhos e netos e bisnetos mistos, o que poderia ser considerada uma bem-vinda diversidade cultural, mas não resultou em grande coisa. Os seres mistos seguiram procriando com outros insensatos, até que a insensatez passou a ser o gene dominante da raça. Restaram poucos sensatos puros.

Reconhecê-los não é difícil. Eles costumam ser objetivos em suas conversas, dizendo claramente o que pensam e baseando seus argumentos no raro e desprestigiado bom senso. Analisam as situações por mais de um ângulo antes de se posicionarem.

Tomam decisões justas, mesmo que para isso tenham que ferir suscetibilidades. Não se comovem com os exageros e delírios de seus pares, preferindo manter-se do lado da razão. Serão pessoas frias? É o que dizem deles, mas ninguém imagina como sofrem intimamente por não serem compreendidos.

O sensato age de forma óbvia. Ele conhece o caminho mais curto para fazer as coisas acontecerem, mas as coisas só acontecem quando há um empenho conjunto. Sozinho ele não pode fazer nada contra a avassaladora reação dos que, diferentemente dele, dedicam suas vidas a complicar tudo. Para a maioria, a simplicidade é sempre suspeita, vá entender.

O sensato obedece a regras ancestrais, como, por exemplo, dar valor ao que é emocional e desprezar o que é mesquinho. Ele não ocupa o tempo dos outros com fofocas maldosas e de origem incerta. Ele não concorda com muita coisa que lê e ouve por aí, mas nem por isso exercita o espírito de porco agredindo pessoas que não conhece. Se é impelido a se manifestar, defende sua posição com ideias, sem precisar usar o recurso da violência.

O sensato não considera careta cumprir as leis, é a parte facilitadora do cotidiano. A loucura dele é mais sofisticada, envolve rompimento com algumas convenções, sim, mas convenções particulares, que não afetam a vida pública. O sensato está longe de ser um certinho. Ele tem personalidade, e se as coisas funcionam pra ele, é porque ele tem foco e não se desperdiça, utiliza seu potencial em busca de eficácia, em vez de gastar sua energia com teatralizações que dão em nada.

O sensato privilegia tudo o que possui conteúdo, pois está de acordo com a máxima que diz que mais grave do que ter uma vida curta é ter uma vida pequena. Sendo assim, ele faz valer o seu tempo. Reconhece que o Big Brother é um passatempo curioso, por exemplo, mas não tem estômago para aquela sequência de conversas inaproveitáveis. É o vazio da banalidade passando de geração para geração.

Ouvi de um sensato, dia desses: “Perdi minha turma. Eu convivia com pessoas criativas, que falavam a minha língua, que prezavam a liberdade, pessoas antenadas que não perdiam tempo com mediocridades. A gente se dispersou”. Ele parecia um índio.

Mesmo com poucas chances de sobrevivência, que se morra em combate. Sensatos, resistam.

Crônicas de Martha Medeiros

A nova minoria.

A nova minoria

É um grupo formado por poucos integrantes. Acredito que hoje estejam até em menor número do que a comunidade indígena, que se tornou minoria por força da dizimação de suas tribos. A minoria a que me refiro também está sendo exterminada do planeta, e pouca gente tem se dado conta. Me refiro aos sensatos.

A comunidade dos sensatos nunca se organizou formalmente.

Seus antepassados acasalaram-se com insensatos, e geraram filhos e netos e bisnetos mistos, o que poderia ser considerada uma bem-vinda diversidade cultural, mas não resultou em grande coisa. Os seres mistos seguiram procriando com outros insensatos, até que a insensatez passou a ser o gene dominante da raça. Restaram poucos sensatos puros.

Reconhecê-los não é difícil. Eles costumam ser objetivos em suas conversas, dizendo claramente o que pensam e baseando seus argumentos no raro e desprestigiado bom senso. Analisam as situações por mais de um ângulo antes de se posicionarem.

Tomam decisões justas, mesmo que para isso tenham que ferir suscetibilidades. Não se comovem com os exageros e delírios de seus pares, preferindo manter-se do lado da razão. Serão pessoas frias? É o que dizem deles, mas ninguém imagina como sofrem intimamente por não serem compreendidos.

O sensato age de forma óbvia. Ele conhece o caminho mais curto para fazer as coisas acontecerem, mas as coisas só acontecem quando há um empenho conjunto. Sozinho ele não pode fazer nada contra a avassaladora reação dos que, diferentemente dele, dedicam suas vidas a complicar tudo. Para a maioria, a simplicidade é sempre suspeita, vá entender.

O sensato obedece a regras ancestrais, como, por exemplo, dar valor ao que é emocional e desprezar o que é mesquinho. Ele não ocupa o tempo dos outros com fofocas maldosas e de origem incerta. Ele não concorda com muita coisa que lê e ouve por aí, mas nem por isso exercita o espírito de porco agredindo pessoas que não conhece. Se é impelido a se manifestar, defende sua posição com ideias, sem precisar usar o recurso da violência.

O sensato não considera careta cumprir as leis, é a parte facilitadora do cotidiano. A loucura dele é mais sofisticada, envolve rompimento com algumas convenções, sim, mas convenções particulares, que não afetam a vida pública. O sensato está longe de ser um certinho. Ele tem personalidade, e se as coisas funcionam pra ele, é porque ele tem foco e não se desperdiça, utiliza seu potencial em busca de eficácia, em vez de gastar sua energia com teatralizações que dão em nada.

O sensato privilegia tudo o que possui conteúdo, pois está de acordo com a máxima que diz que mais grave do que ter uma vida curta é ter uma vida pequena. Sendo assim, ele faz valer o seu tempo. Reconhece que o Big Brother é um passatempo curioso, por exemplo, mas não tem estômago para aquela sequência de conversas inaproveitáveis. É o vazio da banalidade passando de geração para geração.

Ouvi de um sensato, dia desses: “Perdi minha turma. Eu convivia com pessoas criativas, que falavam a minha língua, que prezavam a liberdade, pessoas antenadas que não perdiam tempo com mediocridades. A gente se dispersou”. Ele parecia um índio.

Mesmo com poucas chances de sobrevivência, que se morra em combate. Sensatos, resistam.

Texto de Marta Medeiros.

 

Real Gabinete Português de Leitura.

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Disambig grey.svg Nota: Se procura a instituição localizada no Recife, veja Gabinete Português de Leitura de Pernambuco. Se procura a instituição localizada em Salvador, veja Gabinete Português de Leitura da Bahia.

Real Gabinete Português de Leitura

Fachada do Real Gabinete Português de Leitura.‎

País  Brasil
Tipo Pública
Estabelecida 14 de maio de 1837
Localização Rio de Janeiro, RJ
Outras informações
Diretor Antonio Gomes da Costa
Website www.realgabinete.com.br

Sala de leitura do Real Gabinete Português de Leitura.‎

Candelabro da sala de leitura.‎

O Real Gabinete Português de Leitura tradicional biblioteca e instituição cultural lusófona, localiza-se na rua Luís de Camões, número 30, no centro da cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Encontra-se tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural.

História

A instituição foi fundada em 1837 por um grupo de quarenta e três imigrantes portugueses, refugiados políticos, para promover a cultura entre a comunidade portuguesa na então capital do Império. Foi a primeira associação desta comunidade na cidade.

O edifício da atual sede, projetado pelo arquiteto português Rafael da Silva e Castro, foi erguido entre 1880 e 1887 em estilo neomanuelino. Este estilo arquitetônico evoca o exuberante estilo gótico-renascentista vigente à época dos Descobrimentos portugueses, denominado como manuelino em Portugal por haver coincidido com o reinado de D. Manuel I (14951521).

O Imperador D. Pedro II (18311889) lançou a pedra fundamental do edifício em 10 de junho de 1880, e sua filha, a Princesa Isabel, junto com seu marido, o Conde d’Eu, inauguraram-no em 10 de setembro de 1887.

A fachada, inspirada no Mosteiro dos Jerónimos de Lisboa, foi trabalhada por Germano José Salle em pedra de lioz em Lisboa e trazida de navio para o Rio. As quatro estátuas que a adornam retratam, respectivamente, Pedro Álvares Cabral, Luís de Camões, Infante D. Henrique e Vasco da Gama. Os medalhões da fachada retratam, respectivamente, os escritores Fernão Lopes, Gil Vicente, Alexandre Herculano e Almeida Garrett.

O interior também segue o estilo neomanuelino nas portadas, estantes de madeira para os livros e monumentos comemorativos. O teto do Salão de Leitura tem um belo candelabro e uma claraboia em estrutura de ferro, o primeiro exemplar desse tipo de arquitetura no Brasil. O salão possui também um belíssimo monumento de prata, marfim e mármore (o Altar da Pátria), de 1,7 metros de altura, que celebra a época dos descobrimentos, realizado na Casa Reis & Filhos no Porto pelo ourives António Maria Ribeiro, e adquirido em 1923 pelo Real Gabinete.

Aberta ao público desde 1900, a biblioteca do Real Gabinete possui a maior coleção de obras portuguesas fora de Portugal. Entre os cerca de 350 000 volumes, nacionais e estrangeiros, encontram-se obras raras como um exemplar da edição “princeps” de Os Lusíadas de Camões (1572), as Ordenações de D. Manuel (1521), os Capitolos de Cortes e Leys que sobre alguns delles fizeram (1539), a Verdadeira informaçam das terras do Preste Joam, segundo vio e escreveo ho padre Francisco Alvarez (1540), um manuscrito da comédiaTu, só tu, puro amor” de Machado de Assis, e muitas outras. Anualmente, recebe cerca de seis mil títulos de Portugal. Há também uma importante coleção de pinturas de José Malhoa, Carlos Reis, Oswaldo Teixeira, Eduardo Malta e Henrique Medina. Diariamente, recebe, em média, cento e cinquenta visitantes. Entre os seus visitantes ilustres, do passado, encontram-se os nomes de Machado de Assis, Olavo Bilac e João do Rio.

O Real Gabinete edita a revista Convergência Lusíada (semestral) e promove cursos sobre Literatura, Língua Portuguesa, História, Antropologia e Artes, destinados principalmente a estudantes universitários.

A história da Academia Brasileira de Letras está ligada à do Real Gabinete, uma vez que as cinco primeiras sessões solenes da Academia, sob a presidência de Machado de Assis, foram aqui realizadas.

A 5 de Julho de 1946 foi feito Oficial da Ordem Militar de Cristo, a 19 de Agosto de 1947 foi feito Comendador da Ordem de Benemerência, a 9 de Abril de 1981 foi elevado a Membro-Honorário da Ordem Militar de Cristo e a 13 de Julho de 1990 foi feito Membro-Honorário da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada.

Em Julho de 2014, a biblioteca foi listada em 4.a posição dentre as 20 mais lindas bibliotecas do mundo segundo a revista Time. A publicação destacou sua história, arquitetura e rico acervo de obras lusófonas.

Na cultura popular.

O prédio histórico foi utilizado como locação para filmes, telenovelas e especiais de televisão, tais como:

Origem: Wikipédia.

Biblioteca Strahov em Praga.

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A biblioteca do Mosteiro Strahov , em Praga desempenhou um papel importante na história Checa. Existem cerca de 200 000 gravuras antigas, principalmente a partir do período entre a 16 th e 18 th século, cerca de 3000 manuscritos e 1500 primeiras impressões. Um dos itens mais preciosos é a Strahov Evangeliary do 9 º século , com estilo românico e decoração gótica. Há duas salas esplendidamente decoradas: o Teológico Municipal e da Philosophical Salão.

A origem das coleções na Biblioteca Strahov remonta ao 12 º século, quando o mosteiro Premonstratensian foi fundado lá. O desenvolvimento da biblioteca foi interrompido várias vezes ao longo dos séculos. Houve um grande incêndio em 1258, em seguida, ele foi danificado por guerreiros hussitas nos 15 th século. Tropas suecas invadiram Praga em 1648 e que levou muitos livros para a Suécia com eles.

Salões históricos da Biblioteca Strahov

Após a Guerra dos Trinta Anos, os livros coletados foram armazenados em um novo hall – o presente Teológico Municipal , construído em estilo barroco por Giovanni Domenico Orsi em 1679. A Biblioteca Strahov foi cuidadosamente mantida, assim as coleções permaneceram intactas durante centenas de anos. Por exemplo, foi proibido entrar na biblioteca com uma luz e ficar lá depois de 19:30. Havia livros também proibidos, mantidos em um lugar especial.

A Biblioteca Strahov ganhou muitos livros no 17 th e 18 th século, por isso precisava de um outro corredor para mantê-los. É por isso que o presente Philosophical Salão foi construída por Jan Ignaz Palliardi.

Convidados famosos da Biblioteca

A Biblioteca Strahov em Praga, foi importante para o Nacional Revival Checa e também se tornou conhecido em toda a Europa na virada dos 19 th século. Muitas personalidades importantes visitaram-na, por exemplo almirante senhor Horatio Nelson, em 1800, ou a esposa de Napoleão,  Marie Louise, em 1812.

Ordens e congregações foram abolidas na Checoslováquia em 1950, após o golpe comunista. Muitos membros de ordens religiosas foram executados ou presos e suas propriedades foram confiscadas. A Biblioteca Strahov se tornou uma parte do Museu de Literatura Checa. No entanto, após a queda do comunismo em 1989, as coleções foram devolvidas à Ordem Premonstratensian no Mosteiro Strahov.

Quando visitar a Biblioteca Strahov

A Biblioteca Strahov em Praga está aberta ao público das nove horas às cinco horas todos os dias durante todo o ano, com exceção da 25 th dezembro e o Domingo de Páscoa. Não é possível levar livros para fora do mosteiro por causa de seu grande valor, mas você pode lê-los na sala de estudos e utilizar o catálogo de cartões. A taxa de entrada é de 80, – CZK .

 

 

 

Boeing desenvolve o metal mais leve do mundo

Uma micro-retícula metálica desenvolvida por Boeing e HRL Laboratories acaba de ser considerada, pelo Livro dos Recordes, como o metal mais leve do mundo.

Feito de níquel fósforo, a micro-retícula emula a estrutura celular humana, atingindo uma densidade e área de superfície semelhante ao tecido pulmonar. Tão leve que pode ser equilibrada sobre um dente-de-leão, o material pesa aproximadamente 100 vezes menos do que o isopor.

“O objetivo de alcançar o recorde como metal mais leve foi mostrar a flexibilidade do processo de fabricação”, disse Bill Carter, diretor do Laboratório de Sensores e Materiais da HRL. “Com o mesmo processo podemos produzir um material forte e útil que pode ser feito com a densidade de um alumínio, ou bem abaixo da densidade do ar (excluindo o ar interior). Atingir uma densidade em qualquer ponto entre esses dois requer apenas uma pequena mudança no processo de criação, que pode ser feita de forma rápida, relativamente barata e sob medida”.

Para construir a micro-retícula, um modelo personalizável de polímero é construído através de um “processo de ondas de fotopolímeros autoformante” e depois é galvanizado com uma camada de níquel-fósforo com uma espessura de aproximadamente 80 nanômetros, cerca de 1.000 vezes mais fino do que a largura de um fio de cabelo humano. O polímero é, então, removido usando um processo químico.

O produto resultante é um material ultrafino e capaz de absorver grandes quantidades de energia em toda a sua estrutura.

O processo de fabricação é rápido e escalável, levando a HRL a antecipar que a micro-retícula poderia ser viável para aplicações como isolamento, dispositivos de troca de calor, conversores catalíticos, asas de avião, capacetes militares, proteção de explosão de veículos e, até mesmo, para desenvolver um pulmão artificial.

Notícia via HRL Laboratories, H/T Interesting Engineering.

Biblioteca Municipal de Stuttgart.

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Já na entrada se pode aprender a experiência a que o espaço da biblioteca se propõe.

Alemanha: Estado de Baden Wurttenberg.

Cidade: Stuttgart, situada a 632 km de Berlim.

População: 604.297 de habitantes .

Não muito longe da estação central, na praça Mailänder, avista-se o prédio da nova Biblioteca Municipal, a Stadtbibliothek, que impressiona pela extrema simplicidade de seu volume cúbico, marcado apenas pelo rigoroso ritmo das aberturas, pequenos balcões emoldurados por tijolos de vidro. As aparentes simplicidade e dureza da fachada, teria sido esta, inclusive, comparada a um complexo prisional, escondem uma espacialidade interna surpreendente e, à noite, iluminado, o conjunto revela uma nova dimensão.

A aparente frieza dos materiais, com paredes e piso brancos, o mobiliário e estantes de linhas retas especialmente projetado, pretende ser o pano de fundo para os verdadeiros protagonistas, os livros, os únicos elementos que proporcionam as intensas notas de cor ao espaço.

Um eixo central define a distribuição espacial dos oito pavimentos de acesso do público. No térreo, um prisma central monumental com pequenas aberturas e uma pequena fonte, um ponto de água de 60 por 60 centímetros no piso, articula os espaços de acesso inicial do público, onde estão localizados os serviços de informações gerais, áreas para a leitura dos jornais diários oferecidos e os pontos automáticos de devolução de empréstimos de livros e cds, além das circulações verticais. Apesar de sua altura, que abrange os primeiros quatro pavimentos, o prisma não revela o espaço central interno localizado logo acima.

O grande espaço central interno articula os quatro pavimentos superiores ao prisma ou Herz (coração), em torno deste e se desenvolvem. Os espaços de leitura se mesclam com as estantes e as circulações. Em todos os andares existem também salas de estudo individuais e coletivas. Todos os espaços se abrem para os balcões, de onde se pode apreciar diversas vistas da cidade. É quando se pode então apreender a experiência espacial, que inversamente induz o movimento de dentro para fora do edifício.

As escadas desempenham especial papel na circulação vertical, facilitando o acesso às coleções que foram distribuídas por temas elos andares: 1º, música; 2º, infantil; 3º, vida; 4º, conhecimento; 5º, mundo; 6º, literatura; e 8º, arte. No 7º andar foram instaladas a administração e a direção. A áreas dos pavimentos em torno do espaço central diminui à medida que se sobe, proporcionando a percepção simultânea de todos pavimentos. A visão das escadas lembra as gravuras do holandês Escher (1898-1972), com o sobe e desce intercalado ligando os diversos planos. Esta distribuição facilita o escape. Três elevadores dão ainda suporte ao transporte vertical. Entretanto, percebe-se que foram subdimensionados para o intenso fluxo de público. Ainda existem dois pavimentos de subsolo.

A acessibilidade é total em todas as áreas públicas. Existe um acesso em cada um dos quatro lados do edifício de 44 X 44 m, sem controle específico de entrada e saída de pessoas. O sistema de empréstimo possui pontos automatizados de devolução diretamente ligados a um sistema de esteiras rolantes, que transporta os volumes até os pavimentos.

No programa também funciona a Bibliothek für Schlaflose (biblioteca para insones), totalmente automatizada, que funciona 24 horas por dia para empréstimo de livros e cds.

Fundada em 1901, a biblioteca ocupava desde 1965 o Palácio Wilhelm, construído no século 19 e antiga residência do monarca de Wurttemberg, Wilhelm II. Em 1999 foi realizado o concurso para o novo edifício, vencido pelo coreano Eun Young Yi. As obras foram iniciadas em 2008, sendo inaugurada a biblioteca em outubro de 2011 ao custo de 79 milhões de Euros. O área total construída é de 20.225 m2, tendo o prédio capacidade para 500 mil volumes (2).

Autor

Luiz Antonio Lopes de Souza (1963) possui graduação em Arquitetura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1986) e mestrado em Arquitetura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2006). É arquiteto chefe do Núcleo de Arquitetura da Fundação Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.


Galeries Lafayette – Paris – França

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Resumo e abaixo da foto, mais cultura!

A loja original chamava-se “Aux Galeries Lafayette” era um armarinho de 70 m2 onde se vendiam fitas, rendas, chapéus e outros pequenos acessórios de moda. Embora o empreendimento possa ter parecido um pouco arriscado, a localização foi ideal, pois nas proximidades se encontra a Opera, as Grandes Avenidas, e a recente estação Saint-Lazare. Rapidamente, a loja se tornou um sucesso graças a uma fusão de mercadorias bem variadas e aos seus métodos inovadores, Oficinas de design e de produção foram abertas para diferenciar a Galeries Lafayette da Concorrência. Bader Théophile trouxe a moda para as ruas, copiando os elegantes trajes usados na ópera ou nas corridas de cavalo para depois vendê-los a preços acessíveis. A loja se diversificou constantemente. Moda masculina, artigos de decoração, brinquedos e utensílios de mesa, foram adicionados ao lado dos departamentos tradicionais. Aproximadamente 700.000 pessoas passam pelas Galeries Lafayette cada dia, sendo que 80.000 delas são acolhidas pela emblemática loja da Boulevard Haussmann. Reconhecida como a instituição da elegância e do bom gosto francês, ha mais de 100 anos de idade, o grupo Galeries Lafayette é ainda liderado por membros da família fundadora, com um Conselho Fiscal / Conselho de Administração corporativa. Esta saga familiar, única na história do varejo, foi a base de uma visão de gestão e moda a longo prazo. Consumidores da França e do mundo continuam a afluir para as lojas de departamento da Capital da Moda. Como o próprio lema diz: «Algo está sempre acontecendo nas Galeries Lafayette».

CULTURA E PATRIMÔNIO

Se as Galeries Lafayette falassem…

A notável história das Galeries Lafayette teve início no século XIX. Audácia e modernidade pontuaram o trajeto da mais jovem das lojas de departamentos, cujo histórico segue abaixo.

Um início promissor

Em 1893, dois primos da Alsácia, Théophile Bader e Alphonse Kahn, decidiram abrir uma loja de novidades em um pequeno armarinho de 70 m2, na esquina da rue La Fayette com a rue de la Chaussée d’Antin.

Devido à localização e à configuração da loja, cuja circulação se dava ao longo das seções, surgiu o nome “Aux Galeries Lafayette”. Se a aposta era audaciosa, a localização era ideal: a loja se beneficiou da proximidade da Ópera e dos grandes bulevares. A partir da vizinha estação Saint Lazare, chegava todos os dias uma multidão de parisienses e pessoas do interior, atraídas pelo comércio.

Em 1896, a empresa adquiriu o imóvel inteiro da rue La Fayette no. 1, e, a seguir, em 1903, os imóveis do Boulevard Haussmann nos. 38, 40 e 42, bem como o da rue de la Chaussée d’Antin no. 15. Os anos iniciais do negócio foram caracterizados pela “estratégia da pedra”, que acabou criando um importante quadrilátero imobiliário, unificado por uma arquitetura adaptada às necessidades do comércio.

Théophile Bader encomendou as primeiras reformas significativas no Boulevard Haussmann, concluídas em 1907, ao arquiteto Georges Chedanne. Porém, foi de fato em 1912, através dos esforços de seu pupilo Ferdinand Chanut, que a loja adquiriu sua nova dimensão.

“Um empório de luxo”

Inaugurada em outubro de 1912, a loja principal das Galeries Lafayette ganhou naquela época a sua imagem mais espetacular. Théophile Bader sonhava com um “empório de luxo”, em que a abundância e o luxo das mercadorias atraíssem a atenção das clientes. Uma luz dourada, difundida pela cúpula, inundaria a grande galeria e faria brilhar as mercadorias. A aposta deu certo.

Ferdinand Chanut convocou os principais artistas da École de Nancy para decorar este monumento que marcou a Paris Art Nouveau. O corrimão da escadaria monumental, inspirada na Ópera de Paris, foi projetado por Louis Majorelle, que também assinou os ornamentos em ferro das sacadas. A cúpula, que se ergue a 43 metros de altura, se tornou o símbolo das Galeries Lafayette. O mestre-vidraceiro Jacques Gruber criou os vitrais em estilo neobizantino.

A área de vendas foi duplicada, mas a inovação não parou por aqui! Às 96 seções existentes, acrescentaram-se espaços não comerciais: um salão de chá, uma sala de leitura e uma área para fumantes. Devido ao impulso das lojas de departamentos, as compras se tornaram uma atividade de lazer. Na cobertura do edifício, o terraço oferecia uma vista panorâmica de Paris. Eventos extraordinários foram organizados, para divertir uma clientela ávida por espetáculos, dentre eles a célebre aterrissagem de Jules Védrines em 1919. O aviador foi obrigado pagar uma multa por ter sobrevoado Paris a baixa altitude, mas deixou seu nome gravado para a posteridade como o primeiro infrator da história da aviação.

As vitrines possuíam um importante papel na teatralização da área de vendas: elas despertavam todas as aspirações e todos os desejos, uma vocação que desde então não foi desmentida…

A loja do Boulevard Haussmann se tornou o segundo monumento mais visitado, depois da Torre Eiffel. Tratava-se de uma parada obrigatória para as “celebridades” mundiais. Por aqui passou a Duquesa de Windsor, a esposa do Aga Khan, a Begum, e, em março de 1960, em plena guerra fria, a Senhora Khrushchev. Ao se deparar com as escadas rolantes, ela teria exclamado: “Parece o metrô de Moscou!” Mais recentemente, a loja recebeu Bill Clinton, e também o Príncipe Charles, que veio inaugurar a exposição Londres.

 “As melhores compras de Paris”

Desde sua origem, as Galeries Lafayette deixaram clara a sua vocação: a moda e as novidades. Com a intenção de se diferenciar de seus concorrentes, Théophile Bader tomou a decisão de colocar os trajes mais desejados da época ao alcance do todos os orçamentos. Foi assim que ele criou ou adquiriu unidades de produção para fabricar com exclusividade para as Galeries Lafayette os trajes comercializados por sua marca própria.

Ele sabia também que a moda, os gostos e os desejos de seus clientes mudam com rapidez. A fim de estar sempre no gosto do público, o diretor das Galeries pôs em prática um método engenhoso. Ele ia às compras e à Ópera acompanhado de uma desenhista, que copiava discretamente os trajes das senhoras “élégantes”, assinados pelos maiores costureiros da época. Então, esses modelos eram confeccionados com adaptações nos prazos mais curtos possíveis.

A democratização da moda ganhava espaço, e o sucesso não tardou a aparecer. Em pouco tempo, todos corriam para as Galeries Lafayette, desde as parisienses mais abastadas até as pequenas costureiras, as “midinettes”, essas mocinhas que se contentavam com um lanchinho ao meio-dia. Na fachada da rue La Fayette, foi instalada uma imensa faixa, onde se lia: “Galeries Lafayette, a casa que oferece as melhores ofertas de Paris”.

Crescimento e diversificação

A loja diversificava a sua oferta com frequência: aos mostruários tradicionais, uniram-se a moda masculina, mobiliário, brinquedos e artigos de mesa.

Fieis à sua missão de tornar a criatividade acessível, as Galeries Lafayette estenderam às artes aplicadas e ao design o empenho que já dedicavam à moda. Em 1922, a loja de departamentos inaugurou sua oficina de artes aplicadas “La Maîtrise”, confiada ao decorador Maurice Dufrêne, que se tornou seu diretor artístico. A vocação destas oficinas era a produção de “obras” (móveis, tecidos, tapeçaria, papéis pintados, cerâmicas, etc.) “ao alcance tanto dos pequenos quanto dos grandes orçamentos”. Os irmãos gêmeos decoradores Jean e Jacques Adnet figuraram entre seus primeiros colaboradores.

Apesar da crise econômica e financeira de 1929, as Galeries Lafayette empreenderam novas ampliações no Boulevard Haussmann. Em 1932, renovada por Pierre Patout, o arquiteto dos transatlânticos, a loja principal adotou o estilo Art Déco, com bow-windows da autoria de René Lalique.

De 1941 a 1944, as Galeries Lafayette passaram pelo processo de arianização: a família fundadora foi afastada durante a Ocupação, e a empresa foi posta sob a administração do regime de Vichy até a Liberação. Passados os anos sombrios da segunda guerra mundial, teve início a retomada econômica da empresa.

Um novo business model

Para enfrentar os desafios do pós-guerra, as Galeries Lafayette adotaram um novo visual. A modernização da loja principal teve início com a inauguração das escadas rolantes mais extensas da Europa, no Natal de 1951. Em seguida, os corredores internos foram suprimidos e, entre 1957 e 1959, o imóvel teve o acréscimo de dois andares.

A modernização arquitetônica veio acompanhada da ampliação da oferta de produtos, devido, em especial, à criação, em 1952, de uma área de estilo e do cargo de Fashion Director, assim como de contatos com fornecedores estrangeiros e novas operações promocionais. Esta nova diretriz de desenvolvimento levou à organização de grandes exposições estrangeiras. A primeira delas, em maio de 1953, teve como tema “A flor da produção italiana”. Muitas outras se seguiram: “Os Estados Unidos” em 1961, “África” em 1972, “A URSS” em 1974, e ainda “Rostos da Índia” em 1995.

A democratização permaneceu no cerne da vocação da empresa, que, em 1954, concebeu o “Festival da criação francesa”. Um prêmio passou a ser concedido ao “artigo de bom gosto a bom preço, contra a feiura ao melhor preço”.

Novos encontros foram criados com os clientes, como os atemporais “3J”. No sábado de 4 de outubro de 1958, ocorreu “Um dia diferente de todos os outros”, que foi um sucesso. Então, a partir de outubro de 1959, a operação se tornou os “3J”.

No início da década de 1960, jovens estilistas lançaram a moda prêt-à-porter, entre a alta costura e a confecção tradicional. As Galeries Lafayette revelaram a cada temporada estes jovens talentos, colocando à sua disposição pequenas butiques ou corners no interior da loja. A primeira criadora a ter essa honra foi Laura, a futura Sonia Rykiel, em 1962. Dali a pouco, seria a vez de Daniel Hechter, Pierre Cardin, Cacharel, Yves Saint-Laurent e Dorothée Bis.

Lafayette 1, 2, 3

Em 1969, do outro lado da rue de Mogador, foi inaugurada uma nova loja, cujo foco eram os jovens, “o clube dos 20 anos”. Este espaço reunia, pela primeira vez, diversas famílias de produtos (roupas, farmácia, música) adaptadas a um estilo de vida. Logo depois, o Lafayette 2 foi tomado pela moda masculina, com o acréscimo do Lafayette Gourmet, em 1990. As Galeries Lafayette se tornaram, desta forma, o primeiro “centro urbano de serviços”, reunindo butiques, serviços, estacionamento e acesso direto ao metrô.

Em 1974, uma era chegava ao fim, com a remoção da escadaria de honra, e, dez anos mais tarde, a área central do piso térreo passou por uma renovação para abrigar marcas de prestígio.

Em 1980, as Galeries Lafayette criaram o “Festival da Moda”. Até 1999, os “Prêmios do Festival” selecionaram os melhores modelos criados para as Galeries Lafayette, que convidavam os mais célebres diretores artísticos para expor suas produções. As personalidades se sucederam: Karl Lagarfeld, Robert Wilson, Jérôme Savary, Marie-Claude Pietragalla, David LaChapelle etc. En 1984, a exposição “Talentos da França” comemorou a abertura do piso dos criadores, com destaque para a presença de Azzedine Alaïa, Jean-Paul Gaultier, Thierry Mugler e Jean-Charles de Castelbajac.

Em 2001, a marca ampliou seu alcance com a contratação dos serviços de Jean-Paul Goude para sua estratégia de comunicação. Sua primeira campanha publicitária, “As aventuras de Laetitia Casta no país das Galeries Lafayette”, marcou o início a uma longa e frutífera colaboração. O fotógrafo deu ares a um novo espírito, com campanhas iconoclastas que davam corpo aos valores das Galeries Lafayette.

Em 2004, a loja Marks and Spencer do Boulevard Haussmann se transformou na Lafayette Maison quando a marca adquiriu todas as lojas francesas desta etiqueta em 2001. A partir de então, as Galeries Lafayette passaram a exibir suas três fachadas no Boulevard Haussmann.

A serviço da criatividade

As Galeries Lafayette mantêm historicamente uma forte ligação com o universo da moda e da criação contemporânea. A loja do Boulevard Haussmann acolheu eventos de prestígio, apresentando os principais criadores de sua época e revelando ao público os artistas que logo se tornariam referências de seu tempo.

Em 2001, o grupo Galeries Lafayette tomou a decisão de perenizar seu laço com a criação contemporânea, criando a Galerie des Galeries, um espaço de acesso livre no primeiro andar da loja e que valoriza a relação entre arte, moda e design.

Conscientes do valor agregado representado pela criação, e também de seu papel na democratização do belo, as Galeries Lafayette ampliaram este compromisso por meio de suas inúmeras iniciativas de mecenatoA empresa dá suporte a instituições que apoiam os artistas da atualidade, como o Centre Pompidou, o Musée d’Art Moderne e a Villa Noailles em Hyères.

Memória da empresa e pesquisas

As Galeries Lafayette são uma empresa familiar há cinco gerações. Elas atravessaram eras, guerras e crises financeiras, o que comprova sua capacidade de inovação.

Em 2008, a diretoria do Grupo tomou a iniciativa de criar um departamento de Patrimônio, a fim de manter vivas suas raízes, alimentar a consciência da identidade do grupo e aprofundar o elo entre sua organização presente e futura, e sua história.

O departamento tem como missão principal preservar, conservar e valorizar o patrimônio arquitetônico do Grupo e seus arquivos históricos, disponíveis para consulta mediante agendamento. A empresa revive a história do Grupo, em sua complexidade e singularidade.

Visitas guiadas, informações práticas

Descubra mais de cem anos de história por meio de visitas guiadas ao coração das Galeries Lafayette Haussmann. Gratuitas e com duração de 45 minutos, as visitas são organizadas a pedido para grupos de 10 a 20 pessoas.

Para realizar suas reservas, entre em contato no endereço a seguir: patrimoine@galerieslafayette.com, e forneça seu nome, sobrenome, endereço e quantidade de pessoas que desejam  visitá-la.

A equipe de Patrimônio não deixará de sugerir-lhe uma data em função das disponibilidades e da quantidade de inscrições.

O enigma de Puma Punku: ele pode te fazer mudar de ideia sobre ETs…

Puma Punku - Medidas


Puma Punku significa “A Porta da Puma” no idioma Aymara, e faz parte de um enorme complexo de templos em Tiwanaku, que é um dos mais importantes sítios arqueológicos da Bolívia. Mas só de olhar as ruínas de Puma Punku já ficamos intrigados e não conseguimos entender como tudo aquilo foi construído por uma civilização que ainda não conhecia nem a roda.

Puma Punku - paredes de blocos encaixados milimetricamente

As construções superam as pirâmides do Egito em sua complexidade: são feitas de rochas super resistentes, como o arenito e o andesito, que mesmo hoje em dia, são difíceis de cortar com os nossos modernos equipamentos; os cortes são ultra-precisos e parecem até que foram feitos a laser, com ângulos retos perfeitos e blocos que parecem ter sido cortados em série, e se encaixam milimetricamente, sem nenhuma falha ou mínima fenda, como em uma construção pré-fabricada, ou um grande ‘Lego’!

Puma Punku - Sistema de encaixe de blocos

Puma Punku possui um exagero de formas geométricas perfeitas, superfícies polidas e entalhes precisos. Não parecem (de jeito nenhum) que foram feitos por uma civilização antiga. No entanto, cientistas acreditam que foram utilizados métodos um tanto simples pra sua construção.

Puma Punku - Blocos encaixes milimetricos
Cortes e encaixes milimetricamente precisos

Os pesquisadores não conseguem explicar definitivamente como tudo foi feito, afinal, as civilizações da época não costumavam utilizar ferramentas mais sofisticadas do que cinzel (um tipo de talhadeira) e martelo. Com essas ferramentas eles até poderiam, com muito esforço, cortar as pedras de arenito, mas não conseguiriam nem lascar o andesito, que é muito mais resistente. E pra complicar ainda mais, as rochas foram cortadas com precisão cirúrgica, aplainadas perfeitamente e se encaixam milimetricamente, algo que mesmo com nossa tecnologia atual seria muito difícil de fazer …

Puma Punku - Blocos perfeitamente plano
Bloco perfeitamente aplainado

Claro que todo esse mistério é um “prato cheio” para as teorias envolvendo ETs! São várias hipóteses levantadas, e a teoria mais popular, que poderia explicar melhor toda essa história, se baseia nos livros do famoso escritor Erich von Däniken, que é praticamente um “guru” dos entusiastas de extraterrestres. A ideia é que astronautas alienígenas teriam visitado a Terra há milênios atrás, e provavelmente até interagido com os antigos povos, inspirando direta ou indiretamente, a maior parte das religiões, templos e crenças das civilizações antigas do mundo todo, desde os egípcios antigos até as culturas pré colombianas.

Livros os escritor Von Daniken: Carruagens dos Deuses, Odisséia dos Deuses e Deuses do espaço exterior
Livros os escritor Von Daniken: Carruagens dos Deuses, Odisséia dos Deuses e Deuses do espaço exterior

Já os cientistas mais tradicionais tentam explicar Puma Punku de uma forma mais simples: eles encontraram evidências de ferramentas que seriam feitas de uma liga metálica de níquel e arsênico, que seriam capazes de cortar as pedras. Também conseguem explicar parcialmente outros detalhes intrigantes, como o transporte das pedras e como basicamente, a construção teria sido feita. Porém, são muitas lacunas ainda abertas e sem explicação: a precisão dos cortes, o encaixe perfeito (que mesmo hoje seria quase impossível fazer), os entalhes precisos, as pedras de superfície polida perfeitamente que brilham como metal… esses e outros mistérios de Puma Punku ainda não foram revelados através da ciência tradicional.

Puma Punku - Peças

Testes de carbono apontam que a construção deve ter ocorrido entre 300 d.C. e 500 d.C, mas até isso é alvo de controvérsias. Quem quer que tenha construído Puma Punku conseguiu intrigar o mundo até hoje, e no fim, tudo é tão misterioso que fica mesmo fácil querer apelar a ideias mais “exóticas” pra explicar tudo. E você, apostaria em civilizações esforçadas e inventivas ou em construtores ETs que vieram nos visitar?