Por Redação – 01/08/2015
O nome do projeto é “Conte algo que não sei”, canal criado pela Diretoria-Geral de Comunicação e de Difusão do Conhecimento (DGCOM), do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), que vai tornar visível e ouvida histórias de luta diária para superação de dificuldades, experiências ou ações altruístas em geral.
O projeto tem início no próximo dia 16. Segundo o diretor da DGCOM, professor Joel Rufino, ao aproximar a justiça com as problemáticas diárias vivenciadas através destes relatos, pode-se
Segundo o diretor da DGCOM, professor Joel Rufino, o contato da Justiça com os problemas e situações vivenciados por uma grande parcela da população se dá somente através dos relatos feitos nos ritos processuais. Com a realização do projeto, a Justiça quer agora ouvir essas pessoas que nem sempre são visíveis, mas que poderão se manifestar e trazer reflexões para diversas questões sociais. Elas deixarão de ser anônimas aos olhos da sociedade.
“Conte algo que não sei” é o título de uma coluna diária do jornal O Globo, que o cedeu para batizar o projeto cultural da DGCOM. O professor Joel Rufino diz ser grato a essa parceria com o jornal e explica a razão de ter escolhido este título para o novo empreendimento da DGCOM.
“Eu tenho uma inveja boa desse título e do conceito da coluna que presta uma homenagem às pessoas. As portas do Tribunal devem estar abertas para o povo. Não apenas para que as pessoas venham aqui depor em processos, como acusado ou testemunha. Existe um grupo social que faz coisas bastante interessantes em prol da sociedade e que não é divulgado”, disse o professor Joel Rufino.
A ouvidora-geral do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, juíza Andréa Pachá, vai intermediar o depoimento do antropólogo Rubem César Fernandes e da menina Kailane. O evento será realizado das 18h30 às 19h30, na Biblioteca do TJRJ, Salão dos Magistrados, Rua Dom Manuel 37, Térreo, Lâmina III, Centro.
A agenda de encontros também prevê, em datas posteriores, uma abordagem sobre o trabalho dos professores de uma escola municipal em Cordovil, na Zona Norte do Rio, em que se destaca a qualidade do ensino para os alunos. Será convidada também a mãe do brasileiro Islam Hamed, de 30 anos, que está preso na Palestina desde 2010. Hamed diz que a sua prisão é injusta, uma vez que a pena terminou em 2013 e ele já deveria ter sido libertado. No entanto, a Autoridade Nacional Palestina (ANP) alega que Israel não lhe daria salvo conduto para cruzar o território. Em 2002, o brasileiro foi preso em Israel, acusado de atirar pedras em carros militares daquele país.
Fonte: TJRJ