Londres é a capital da Inglaterra e do Reino Unido. Por dois mil anos, foi um grande povoado. As primeiras referências que temos de Londres como cidade datam da época romana, quando a denominação da cidade era Londinium. Esta cidade foi criada na bacia do Rio Tamisa, e desde o princípio se converteu na capital da Ilha. Até ao Século V, Londres esteve sob o domínio romano. Desde então, e até os nossos dias, são muitas as histórias de reinos que se foram sucedendo, como a mais contemporanea, a do Império Britânico e as suas conquistas marinhas. Antes da época romana, Londres toma importancia com a Abadia de Westminster, um lugar no qual se coroam todos os Reis da Gra-Bretanha. O Castelo de Londres era a residencia habitual da familia real, hoje em dia, é lá que se guardam e protegem os tesouros da coroa. Desde o Século VI, e depois da ocupação romana, Londres começa a estender-se e a expandir-se, um crescimento que continuará durante séculos na bacia do Rio Tamisa, um crescimento não isento de golpes, como o Grande Incendio de 1.666, no qual ardeu grande parte da cidade, que foi reconstruida na década posterior, incluindo igrejas e catedrais. Fundada pelos Romanos no século I, quanto estes ocuparam a praça celta de Londinium e transformaram a cidade num porto de embarque de minerais e cereais que levou ao desenvolvimento de uma região agrícola e industrial próspera. A construção da ponte sobre o rio Tamisa, no ano 50 d. C., tornou-a um importante centro de comunicações, comercial e administrativo. No século II foi muralhada e mesmo com a queda do Império Romano a cidade manteve a mesma atividade econômica até ao século IX, quando foi arrasada pelos Vikings. Só no reinado de Eduardo, iniciado em 1.042, a cidade conseguiu estabilidade e autonomia política. Em 1.348 foi assolada pela peste negra, que vitimou quase metade da população, voltando a florescer econômica e culturalmente no reinado de Isabel lI, com a partida das embarcações para a América e Índia em busca de riquezas. Foi nesta época que surgiram na cidade de Londres pessoas como o dramaturgo W. Shakespeare. Com o advento da Revolução Industrial aumentaram os postos de trabalho e a população da cidade multiplicou-se várias vezes. O dinamismo industrial manteve-se até à Primeira Guerra Mundial e no final da década de 20 sofreu os efeitos da Depressão. Esta seria muito maior com o final da Segunda Grande Guerra, com a morte de milhares de habitantes e uma extensa destruição. Com o cessar do conflito, a reconstrução fez-se lentamente e em 1.950 a maior parte da cidade havia sido recuperada, conservando-se, cuidadosamente, os edifícios mais significativos, como muitas das antigas igrejas, e construindo novos, como é o caso do edifício mais alto da Grã-Bretanha, o Canary Warf Tower, de 224 m de altura.
A Catedral de Saint Paul é um dos símbolos de Londres e está localizada no extremo ocidental da cidade. Esta possui um museu que reúne uma coleção de armas e de armaduras. É um dos templos utilizados nas celebrações solenes da casa real e onde se encontra o túmulo do duque de Wellington. A Torre de Londres corresponde a uma fortaleza normanda construída no século XI e possui seis torres e dois portões, situando-se a sudeste. A Abadia de Westminster é a igreja mais famosa da Inglaterra e está construída em estilo gótico. Outros monumentos emblemáticos da cidade londrina são o Palácio de Westminster, que é o edifício do Parlamento; o Saint James Palace, residência oficial do Príncipe de Gales e o Palácio de Buckingham, residência da rainha em Londres.