Estivemos visitando a Casa Museu e os Jardins de Monet na primavera europeia de 2.013. Tem seguranças por toda parte e câmeras filmando, não permitem fotos lá dentro. Mas eu dei um jeito de me esconder nos cantinhos onde haviam pessoas que só estavam admirando e consegui tirar algumas fotos de dentro da casa. Achei interessante a cozinha, a sala de jantar toda amarela, bem cor de gema de ovo e o quarto azul bem clarinho, com janelas verdes. Fora da casa é permitido fotografar e filmar. Saimos de Paris, de carro, às 6 horas da manhã e voltamos à noite. É um passeio maravilhoso. Recomendo muito.
O pintor francês Claude Monet, um dos pioneiros do movimento impressionista nas artes plásticas, transferiu-se de Paris, sua terra natal, para Giverny, recanto pastoril, em 1883. Ele ficou deslumbrando com esta pequena cidade, repleta de exuberantes elementos naturais, entre os quais flores e luzes expressavam as mais variadas colorações e perfumes.
Neste refúgio ele alugou uma residência em um vasto espaço de terra que se estendia por 8.100 m², próxima a uma conceituada escola para crianças e também da capital francesa, na qual poderia continuar a comercializar suas produções artísticas. Monet logo se apaixonou pelos jardins desta morada, que passaram a iluminar seu espírito e sua arte.
Isto certamente o motivou a permanecer nesta região por muitos anos. Aí ele concebeu as célebres obras que integraram as Nenúfares. Aos poucos o artista foi adquirindo outros terrenos e acrescentando-os ao espaço inicial, construindo, assim, um verdadeiro paraíso, com o auxílio de um grupo constituído por dez jardineiros e três motoristas. Desta forma ele gerou naturalmente o Jardim d’Água e o da Normandia, e permitiu que a Natureza fizesse sua parte.
O Jardim de Monet era dividido em duas frações – o Clos Normand, jardim floral localizado diante da residência; e o jardim aquático japonês, situado na margem oposta da estrada. Ambos se opunham, mas, ao mesmo tempo, completavam um ao outro. O primeiro media cerca de um hectare e foi convertido em um oceano de panoramas, relações simétricas e colorações.
A extensão foi repartida em dois canteiros de flores, nos quais espécimes de diversas elevações davam a sensação de gerar grandeza. Arbustos repletos de frutos e outros meramente decorativos dão sustentação às roseiras do tipo trepadeiras. Até atingir uma idade avançada, Monet semeou mais de 1.800 variedades de flores e vegetais, que dividem o mesmo espaço harmonicamente.
Neste mesmo jardim podem ser encontradas flores agrestes, entre elas as mais extraordinárias e incomuns. Na alameda principal é possível se deparar com uma série de arcos metálicos nos quais rosas trepadeiras se desenvolvem. Também há a presença de bambus japoneses nada comuns, macieiras, azaleias, framboesas, íris, tulipas, limoeiros, miosótis, dálias, girassóis e hortênsias, entre outros espécimes.
Já o jardim aquático está situado em terras adquiridas pelo pintor em 1893. Ele é atravessado por um riacho, o Ru, curso de água originário do Epte, afluente do Rio Sena. O artista edificou neste recanto um lago provido de plantas aquáticas. Algum tempo depois a lagoa foi ampliada, atingindo o porte atual.
Este refúgio ornamental é configurado por diversas desproporções entre suas partes e curvas, baseado nos modelos de jardins do Japão colecionados por Monet. Aí está localizada a popular ponte japonesa representada por ele em sua obra, bem como os bambus e nenúfares que vicejam neste espaço nos verões franceses.
Fonte: Revista Casa e Jardim.
obrigada por compartilhar esta viagem.
Querida, se puderes ir até lá, vais adorar. Eu fiquei emocionada com tantas flores e cores.
Para quem gosta de pintar, é um lugar inimaginável. Monet sabia o que fazia e como fazia. Escolheu o lugar ideal para morar e trabalhar.
Quero voltar lá na próxima primavera, (aqui é outono), que é a época mais bonita, quando tudo está florido e não chove.Bjus
Raquel, tenho muitas ainda para compartilhar. Bjus e obrigada pelo comentário.
Querida Sivinha !È um lugar de sonhos . Estive agora em setembro de 2015 .Achei tudo lindo e poético .clima , colorido , brisa , até a chuva que pequei no fim da tarde .Se puder , quero voltar .Obrigada querida , por me proporcionar sonhar e reviver um pouco da beleza .Beijos .Te quero muito
Eu também amei o lugar. Em maio deste ano pretendo voltar. Bjus, querida.
Eu adorei ir até lá. O melhor é que fomos na primavera, estava muito florido e o dia ensolarado. Bjus
Impressionante, …fez da pintura seu prazeroso oficio, e de sua arte ,seu próprio lar. Moro no extremo norte do Brasil -Macapa/Amapá… e pretendo , ter essa oportunidade de visitar o Jardim deste Mestre ….um presente à humanidade.
Amigo, vale a pena ir na primavera européia quando tudo está florescido e lindo, como era na época de Monet. Eu adorei.
Também visitamos a casa onde Van Gogh viveu seus últimos dias, é um lugar pequeno, mas é fantástico! Abraço e obrigada por visitar o blog.